segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O mundo do origami sofre uma perda: Elly Canella

O mundo do origami sofre uma perda: Elly Canella.
Membro de vários grupos aqui no Rio de Janeiro: OrigamiRio, DoBras.
Uma pessoa alegre, que sempre gostava de contar piadas, conversar e sempre com idéias ótimas. Um papo maravilhoso.
Meu último contato com ela foi no dia da abertura da exposição, ela estava muito feliz, chegou cedo para ajudar todos na montagem.
Contar histórias dobrando era uma das suas inúmeras qualidades.
Lembro que em uma reunião do OrigamiRio eu inventei uma coruja e ela se interessou em aprender, mas não houve tempo para isso. No dia da abertura eu havia me comprometido em passar para o grupo peças que inventei, a coruja ou outro modelo.
Com certeza, Elly Canella descança em PAZ.
1.000 tsurus para ela!!! Quem nunca recebeu um dela? Nas aberturas das exposições...

Bruno Ferraz

4 comentários:

Elington disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elington disse...

Bruno Ferraz

Obrigado pelo carinho que você e todos os amigos tiveram com minha mãe enquanto Ela esteve entre nós. Obrigado pelas palavras a Ela dedicadas. Tenho certeza que Ela esta olhando por todos e até mesmo fazendo os Origamis que tanto gostava de fazer.
O nosso muito obrigado da Família Canella
Elington Canella
Elington@gmail.com

Elington disse...

O mundo do origami sofre uma perda: Elly Canella

"E o Céu Ganha uma ESTRELA!!!"

Obrigado Minha Mãe.

Elington Canella
elington@gmail.com

Elington disse...

Ganhar e Perder, Perder e Ganhar

Ao se ganhar a vida, tudo que vem depois é complemento.

A saúde, a felicidade, os amigos, na verdade servem como alicerces para sustentar os momentos de tristeza, de dor, de arrependimento ou qualquer outro mau sentimento.

Viver é o que importa. E a gente sempre se dá conta disso quando se perde.

Esse dia triste marcará para sempre o seu coração mas jamais substituirá outros dias alegres em que muitas outras datas, foram comemoradas.

Amar é o que importa. Mas a gente sempre se dá conta disso quando se chora.

Uma mão pode entender a outra mão na sincronia dos gestos. Um pé pode entender o outro pé na sincronia dos passos. Mas Deus ao invés de dar um par ao coração, deu uma MÃE para entendê-lo num momento de dor, mesmo quando nada mais faz sentido.

É, as mães são mesmo pares dos corações dos filhos. E a gente só se dá conta disso quando esse plural passa a ser singular.

MÃE. A fortaleza que essa palavra tão curtinha representa, poderia simplesmente significar siglas, como por exemplo: Minha Amada e Especial, ou Muitos Anos de Experiência, ou simplesmente, Meu Amor Exagerado. Vai se saber ...


Tentar entender é o que importa. Mas a gente só se da conta disso quando se escreve.


Nada pode substituir essa presença tão especial. Anos vão se passar e as lembranças trarão sempre o rosto daquela que primeiro o amou depois o respeitou e por último o admirou.


E a forte presença, mesmo na ausência, é o que importa. Mas a gente só se dá conta disso quando sente saudades.


Seus sentimentos hoje podem ser compartilhados com os irmãos e com os amigos que o tem como irmão, mas cada um sente de um jeito e isso bem se sabe só será mesmo compreendido quando um dia, estivermos no seu lugar.


O abraço que começa na ponta das mãos e desliza pelos braços até encontrar o peito que bate um coração amigo é o que importa. Mas a gente só se dá conta disso quando acontece.


E isso, amigo, você sabe que tem em cada um de nós que te acompanha, que te respeita e que te admira. Somos a família escolhida por você. Que você se dê conta disso, sempre. As suas lágrimas são as nossas lágrimas.

Sua Família de Amigos de Origami.